Yahoo Mail

No Brasil, sete milhões de pessoas usam o Yahoo Mail, mesmo que haja alternativas melhores – como o Gmail e o Outlook. Então por que dar atenção a ele? Porque a CEO Marissa Mayer, ex-Google, quer consertar o serviço: ele recebeu um redesign que, pelo visto, vale a pena experimentar. Em um post no blog do Yahoo, Marissa mostrou os elementos básicos do novo design do Yahoo Mail, incluindo screenshots do serviço na web, assim como os apps para Windows 8, iOS e Android. Os novos apps para Windows 8 e iOS – além do app renovado para Android – já estão disponíveis agora mesmo. Enquanto isso, o cliente web ganhará o redesign aos poucos, durante os próximos dias – se você ainda não o tem, calma que está chegando. De acordo com Mayer, o redesign novo foi feito para aumentar sua velocidade ao usar o Yahoo Mail. Por isso, a interface terá menos distrações vindas de publicidade e outras imagens. A interface realmente parece mais limpa e mais moderna do que a monstruosidade desatualizada que era o antigo Yahoo Mail. O app do Yahoo Mail para Windows 8, por sua vez, é inteiramente novo. E o design parece basicamente o app Email que acompanha o Windows 8. Ele é elegante e limpo, mas não exatamente revolucionário dentro do contexto do OS:

SMS a cobrar

Ficar sem crédito no celular é algo corriqueiro para quem usa pré-pago. Se você precisa ligar para alguém, o jeito é fazer isso a cobrar. Só que ficou mais fácil usar uma alternativa mais barata (para quem recebe): enviar SMS a cobrar. As operadoras Oi, Vivo, TIM, Claro e CTBC estão se unindo para oferecer torpedos onde quem paga é o destinatário. A Claro oferece torpedo a cobrar (para outro Claro) desde 2009. No entanto, isto só começou a ganhar tração no último ano, quando mais operadoras aderiram à ideia, permitindo mandar torpedos a cobrar também para outras operadoras. A união mais recente ocorreu nesta sexta-feira, quando Oi e Vivo firmaram acordo para trocarem SMS a cobrar entre as duas operadoras. Quem envia não paga nada. Para quem recebe, o valor é mais alto que um torpedo normal, porém mais barato que uma ligação a cobrar. No entanto, você não pode enviá-los para qualquer operadora – eis a lista com preços e operadoras autorizadas:

Presidente da Anatel

João Rezende, presidente da Anatel, não está contente com a situação da telefonia móvel no Brasil. Em julho, a agência chegou a proibir Claro, Oi e TIM de ativarem novas linhas enquanto não mostrassem como iriam melhorar o serviço. Desde então, diz ele, o serviço ainda não melhorou. Em audiência pública, Rezende disse que “ainda não dá para inferir que houve uma melhoria substancial, apenas estamos constatando que há uma estabilidade na prestação de serviço”. Ou seja, o serviço só não piorou. Para voltarem a ativar linhas, TIM, Oi e Claro apresentaram planos de investirem valores que, somados, chegam a R$20 bilhões, distribuídos até 2014. Rezende disse que a Anatel continuará cobrando mais investimentos das operadoras, e acompanhando a execução dos planos de melhoria. E esta não é a única crítica às operadoras. O presidente da Anatel não gosta de vê-las usando os termos “infinito” e “ilimitado”, e explica o motivo: Isso leva o usuário a achar que ele pode utilizar o serviço sem custo nenhum. Na verdade, nada é infinito, nada é ilimitado, existe limite para tudo e as empresas devem ter consciência para não confundir o consumidor. Há outros problemas no uso do termo “ilimitado”. A Claro, por exemplo, oferecia ligações “ilimitadas” no pré-pago, mas limitadas a 30 minutos. (Hoje elas realmente não têm limite de duração.) A Oi diz oferecer internet “ilimitada” nos planos Smartphone, mas tem franquia de 200MB – quando você chega ao limite de dados, surge o limite de velocidade (150Kbps). Às vezes, mesmo quando o plano é “ilimitado”, a operadora pode encontrar meios de limitá-lo. A Anatel levantou a suspeita de que a TIM derruba ligações de propósito, já que cobra por chamada. Isso ainda não foi confirmado, mas a Anatel agiu: ligações sucessivas de celular contarão como uma única chamada a partir de março. E por vezes, o “ilimitado” pode levar a uma sobrecarga de rede, que não consegue aguentar a demanda. É o que temia a Anatel quando a TIM passou a testar o Infinity Day: ele ofeceria ligações ilimitadas para TIM a R$0,50 por dia, e você poderia fazer quantas chamadas quisesse. O plano foi suspenso por determinação da agência. Este ano, a Anatel mostrou que não está brincando em serviço: proibiu operadoras de ativarem linhas móveis, impôs regras exigentes para a banda larga, e pressionou empresas de TV paga. Mas ainda há muito o que fazer. Esperamos ver algo no sentido de retirar a palavra “ilimitado” do vocabulário das operadoras.

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